quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Precisamos orar pelo Afeganistão




 Dados gerais
Capital: Cabul
Governo: República islâmica, chefiada pelo presidente Hamid Karzai desde 2004
População: 24,3 milhões (31,89% urbana)
Área: 652.090 km2
Localização: Centro- sul da Ásia, sem saída para o mar
Idiomas: Dari, pashto, uzbeque e turcomano
Religião: Islamismo 99,4%, cristianismo 0,01%
População cristã: Três mil
Perseguição: Opressão
Restrições:
Não há leis que proíbam a prática de outras religiões e nem a evangelização, no entanto, a conversão do islamismo é considerada apostasia e poder punida com pena de morte

O Afeganistão, em sétimo lugar na perseguição aos cristãos, é uma república islâmica sem igrejas e com uma população cristã de cerca de 0,01%. O país, após a dominação dos mulçumanos fundamentalistas, é agora governado por uma coalizão. A violência ocorre com freqüência , e parece que a resistência mulçumana fundamentalista ganha força e confiança. A liberdade religiosa declarada na constituição da nação continua a representar uma contradição, à medida que a lei islâmica é elevada à lei da terra.
Embora a constituição garanta liberdade religiosa para os não-mulçumanos, a mesma constituição proíbe leis que sejam “contrárias às crenças e às prescrições da religião sagrada do islamismo”. Os cristãos têm de ser muito cautelosos. Os estrangeiros pegos violando as regras são presos e, em geral, deportados. Os afegãos que se entregam a Cristo, com freqüência, são pressionados pela família e pela sociedade para seguir as normas culturais do islamismo.
Os convertidos a Cristo sofrem contínuos abusos e intimidações verbais, espancamento, perda do emprego, prisão e, às vezes, até morte. Alguns têm de fugir do país para salvar a vida. Em 19 de julho de 2007, forças rebeldes talibã raptaram um grupo de 23 cristãos sul-coreanos que prestavam serviço para ajudar a comunidade. Muitos foram pressionados a se converter ao islamismo e, quando se recusaram, foram espancados. Dois deles foram executados. Depois, o restante do grupo foi libertado e deportado para a Coréia do Sul.
Motivos de oração
1. Os futuros líderes do Afeganistão poderão manter um regime fundamentalista ou transformar o país em uma nação livre. Ore para que eles, particularmente aqueles ligados à Aliança do Norte, reconheçam Jesus Cristo como seu Salvador pessoal e permitam a entrada de missionários cristãos no país.
2. Organizações cristãs foram expulsas do país. Ore para que a nova conjuntura pós- Talibã permita que ministérios cristãos estrangeiros entrem no Afeganistão para servir ao povo afegão.
3. Os cristãos afegãos mantêm sua fé em absoluto sigilo para evitar a perseguição e a morte. Ore para que recebam ousadia e sabedoria, o que lhes propiciaria a possibilidade de sobreviver e anunciar o evangelho no ambiente extremamente hostil em que vivem.
4. As mulheres afegãs foram dramaticamente afetadas pelo talibã. Ore para que o novo governo em formação estimule a igualdade entre homens e mulheres. Ore também para que surjam maneiras criativas de se exercer um ministério voltado às mulheres afegãs.
5. As crianças têm sido as grandes vítimas dos constantes conflitos. Muitas delas sofreram ferimentos graves ou morreram vítimas das minas instaladas pelos soviéticos quando tentavam erradicar a guerrilha islâmica. Ore para que organizações e ministérios de ajuda humanitária encontrem meios de levar o amor de Cristo a essas crianças.
6. As conquistas militares da Aliança do Norte foram marcadas pelo desrespeito aos direitos humanos. Segundo denúncias da imprensa internacional e da ONU, os combatentes da Aliança do Norte cometeram massacres, execuções e atrocidades enquanto avançavam e conquistavam territórios sob o domínio do Talibã. Ore para que o governo pós-Talibã consiga erradicar o ódio e pacificar o país.
A perseguição
A Constituição afirma que o Islamismo é a religião oficial do país e que os seguidores de outras religiões têm o direito de professar sua fé e praticar seus ritos e cultos abertamente, desde que dentro dos limites impostos pela lei islâmica (Sharia). Como na maior parte dos países islâmicos, os sunitas são maioria também no Afeganistão, onde os xiitas compõem a segunda maior seita islâmica e o restante da população é dividido entre cristãos, hindus, Bahá’ís e outras seitas oriundas do islamismo.
A conversão de um muçulmano a outra religião é considerada apostasia, sendo punível com a morte em algumas interpretações da lei islâmica no país. O código penal não define apostasia como crime e a Constituição proíbem a punição por crime não definido no código penal, que, no entanto, afirma que os crimes graves, incluindo a apostasia, seriam punidos de acordo com a Hanafi, jurisprudência religiosa, e manipulados por um procurador-geral do escritório. Cidadãos do sexo masculino com idade acima de 18 e do sexo feminino acima de 16 anos, de mente sã, que se converteram a outra religião que não o islã, tem até três dias para se retratar de sua conversão, ou serão sujeitos a morte por apedrejamento, à privação de todos os bens e posses e à anulação de seu casamento. O mesmo acontece quando o individuo é acusado do crime de blasfêmia.
Sobre a conversão de muçulmanos a outras religiões, especialmente ao cristianismo, o embaixador afegão nos EUA disse que a Constituição do país garante a liberdade religiosa e a lei Sharia não entra em conflito com as leis do país. Ele disse também que é preciso levar em conta que a sociedade afegã é muito conservadora. “O governo só não deseja que os princípios de outras religiões dominem o país”. 

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